Em fevereiro de 1933 um crime abalou a França. As irmãs Christine e Léa Papin assassinaram Madame Lencelin e sua filha, para quem trabalharam, como empregadas domésticas, durante sete anos. Na época do crime elas tinham 28 e 21 anos. Christine era a mais velha.
Seria apenas mais um crime, não fossem os ingredientes do escândalo e a maneira como se desencadeou um dos mais psicóticos relacionamentos lésbicos de que se tem notícia.
Dizem que, na época, o escândalo proporcionou um entretenimento mórbido aos habitantes de Le Mans. A sociedade não falava em outra coisa a não ser naquele crime absurdo e brutal, em que mãe e filha foram, literalmente, esquartejadas.
Conta-se que a cena foi aterradora. Arrancaram os olhos das vítimas ainda vivas e, usando vários tipos de instrumentos cortantes, mataram-nas impiedosamente, amassaram-lhes os rostos e deixaram-nas com o sexo à mostra. Cortaram suas coxas e nádegas profundamente, ensangüentaram o corpo de uma com o sangue da outra e, ainda, salpicaram as paredes de sangue. Um verdadeiro ritual macabro, após o qual as irmãs teriam se banhado e deitado na cama nuas e abraçadas. Consta, nos autos do julgamento, que teriam dito: “Agora está tudo limpo”.
Chega a dar medo ! Muito boa.
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